Registrar animais em seu habitat natural é um dos tipos de fotografia que eu mais gosto de fazer. Para conseguí-las preciso ir até o habitat desses animais, portanto, geralmente essas saídas fotográficas de fauna estão sempre associadas a trilhas, outra atividade que adoro fazer.
Diferentemente da fotografia de paisagem, a qual mais ou menos sabemos previamente como será o “jeitão” do assunto a ser fotografado, no caso da fauna isso não acontece. Cada trilha é uma caixa de surpresas e uma “caça” aos cliques mais imprevisíveis e exóticos, que em geral nunca me decpciona. Sempre volto com alguma coisa digna de quadros.
Para quem está começando neste tipo de fotografia eu tenho uma dica: não tenha medo do ISO alto! Claro que quanto menor o ISO, melhor, uma vez que minimiza o ruído na foto, no entanto, já perdi muitas fotos que tinham ótimo potencial por teimar em usar um ISO baixo e, consequentemente uma velocidade de obturador também baixa que não congela o movimento dos animais. É um raciocínio análogo à fotografia de esporte.
Outra dica importante, principalmente quando o assunto são aves, é configurar o disparo contínuo. A possibilidade de conseguir uma bela foto aumenta muito no momento de fazer a edição do que foi produzido.
Finalmente, a última dica: foco nos olhos! É difícil, mas fundamental para um bom resultado.
Bons cliques!
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